sexta-feira, 25 de outubro de 2019

Dia 4: Coraline e o Mundo Secreto

Hora de falarmos de um dos filmes infantis mais assustadores que já foi criado:

 Coraline 

Vocês estão preparados? Porque eu certamente não estou.

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Sinopse: Enquanto explora sua nova casa à noite, a pequena Coraline descobre uma porta secreta que contém um mundo parecido com o dela, porém melhor em muitas maneiras. Todos têm botões no lugar dos olhos, os pais são carinhosos e os sonhos de Coraline viram realidade por lá. Ela se encanta com essa descoberta, mas logo percebe que segredos estranhos estão em ação: uma outra mãe e o resto de sua família tentam mantê-la eternamente nesse mundo paralelo.

O filme lançado em 2009 é, na verdade, baseado em um livro de Neil Gaiman. Na já conhecida história, Coraline é uma adolescente imapciente e muito curiosa, sempre atrás de aventuras ou alguém pra conversar. Apesar disso, seus pais não são de demonstrar importância com os gostos da filha, passando dia e noite trabalhando na frente de um computador.

Após se mudarem para um casarão velho e Coraline explorar todos os cantos possíveis, a protagonista descobre uma pequena porta na sala de estar que a leva para um mundo paralelo que a encanta e fascina, mas ao longo do filme vamos descobrindo que não é bem assim que a história vai se desenrolar.

Apesar de um pouco mimada, Coraline é uma personagem que é muito fácil do espectador gostar e criar carinho pela mesma, consequentemente queremos vê-la feliz e essa realidade parece distante na casa nova com os pais.

O universo paralelo foi bem criado e encanta não só Coraline mas a quem assiste o filme também. É como um lugar mágico até se tornar sombrio. E quando se torna sombrio, é MUITO MUITO MUITO MUITO assustador. Eu sei que se trata de um filme infantil, mas eu não recomendo que ninguém assista esse filme sozinho e/ou à noite.

Não sei se são os olhos de botão, o jeito bizarro de existir ou a crueldade em si dos pais de Coraline no universo paralelo, mas dá muito medo. E isso é, por incrível que pareça, uma vantagem. É esse clima dark que te faz querer chegar até o final do filme pra ver o que vai dar tudo aquilo e por isso também que combina perfeitamente com uma sessão de Halloween.



PS.: Queria declarar aqui o quanto eu gosto do traço que foi usado pra animação desse filme. É diferente, bem original pra quando foi lançado, o que só torna o filme mais interessante.
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terça-feira, 22 de outubro de 2019

Dia 3: Malévola - Dona do Mal



Dona do Mal, dona do cinema, dona da Disney, dona do gênero da fantasia, dona do meu coração...

Malévola, dona da porra toda não é mesmo?!

Malévola - Dona do Mal - Filme 2019 - AdoroCinema

Sinopse: Cinco anos após Aurora (Elle Fanning) despertar do sono profundo, a agora rainha dos Moors é pedida em casamento pelo príncipe Phillip (Harris Dickinson). Ela aceita o pedido e, com isso, parte rumo ao reino de Ulstead ao lado de Malévola (Angelina Jolie), no intuito de conhecer seus futuros sogros, John (Robert Lindsay) e Ingrith (Michelle Pfeiffer). O jantar entre eles deveria ser de celebração entre os reinos, mas os interesses de Ingrith vêm à tona quando é criado um atrito com Malévola e os demais seres mágicos.

O filme começa com o Phillip pedindo Aurora em casamento (ou com ela ensinando ele a fazer isso porque ele é um banana) e aí tem toda aquela história de contar pra nossa amada Malévola e eles irem conhecer os pais dele, Rei John e Rainha Ingrith de Ulstead e É AÍ que o filme realmente começa e nós começamos a nos entreter com o universo maravilhoso que a Disney sabe criar.

Esse post será dividido em pontos. PRIMEIRO PONTO: Existia um total de zero necessidade de um segundo filme dessa história. O primeiro filme teve um final fechadinho, bonitinho, de dar orgulho mas se não é o dinheiro das bilheterias fazendo a indústria do cinema funcionar não é mesmo?! Mas realmente, bom ou não, esse filme não era necessário e eu só recomendo ir se você é realmente muito fã de Disney de Malévola ou de Angelina Jolie. Ah, definitivamente é preciso ver o primeiro filme tá?! Não que tenha muitas menções, mas pra dar mais sentido pra história.

Dito isso, SEGUNDO PONTO: Angelina Jolie, pra variar né, carrega o filme nas costas. O papel dela foi, sem sombra de dúvidas, o mais trabalhado e complexo. A evolução da personagem protagonista dá gosto e orgulho de ver. Nossa vilã só apareceu pra ser uma pessoa ruim com uma motivação meia-boca que a gente só vai descobrir (e de forma bem jogada, devo dizer) lá no fim do filme. A Ingrith só existiu pra que Dona do Mal tivesse uma trama.

Mas eu queria usar esse parágrafo pra dizer duas coisas: 1- o Phillip é um banana. 2- AURORA, EU AMEI O SEU PERSONAGEM NESSE FILME. Ela não fez só a própria princesa encantada e indefesa dessa vez, gente. Na verdade, ela cumpriu bem o papel de rainha, eu achei incrível.

TERCEIRO PONTO: eu fiquei apaixonada pelo plot. É esse o post.


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sábado, 19 de outubro de 2019

Dia 2: Abracadabra

Continuando nossa saga de

15 dias de Halloween


hoje eu vim trazer pra vocês uma resenha de um dos maiores clássicos de Halloween que a Disney trouxe ao mundo. O filme de três bruxas que poderiam ser muito assustadoras mas tem, na verdade, o poder de divertir a sua noite

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Sinopse: Após se mudar para Salem, Massachusetts, o adolescente Max Dennison explora uma casa abandonada com sua irmã Dani e sua nova amiga Allison. Depois de não acreditar em uma história que Allison conta, Max acidentalmente liberta um grupo de bruxas más que morava na casa. Agora, com a ajuda de um gato mágico, as crianças devem roubar o livro de magias das bruxas para impedi-las de se tornarem imortais.

O filme de 1993 vai nos levar pela vida das três irmãs Sanderson: Sarah, Winnie e Mary, três bruxas que buscavam manter sua beleza e juventude através de encantamentos e poções. O início da história acontece em 1693, na cidade de Salem, onde as bruxas estão trabalhando em uma poção de rejuvenescimento e vitalidade mas no final acabam sendo julgadas e mortas por essa feitiçaria, mas não sem que antes Winnie fizesse um feitiço que trouxesse esperança da volta delas à vida algum dia.

300 anos depois, Max se muda para Salem com a família e se apaixona por Allisson. Junto com a irmã de Max, eles invadem a antiga casa das Irmãs Sanderson na noite de halloween e acabam por trazer as bruxas de volta à vida.

O nome original do filme é Hocus Pocus, mas eu gosto de Abracadabra, acho que traz a vibe de clássico. Também veio em homenagem a esse filme que a FreeForm trouxe em uma lindíssima apresentação com Dove Cameron, Sofia Carson e Jordin Sparks comemorando os 25 anos do filme dentro da programação "31 nights of Halloween".


Eu não sou nenhum pouco fã de filmes de terror e amo Hocus Pocus exatamente por ser um filme tão característico de Halloween e até assustar, mas não dá medo. As bruxas têm seus momentos engraçados, são meio desastradas e estão acostumadas com a realidade de três séculos atrás, o que faz com que dê vontade de ver o filme até o final pra ver qual mais elas vão aprontar na Salem dos dias "atuais".

Eu, sinceramente, nunca gostei dos personagens humanos do filme. Alex e sua tropa não tem sal, não entretém e se fosse por eles, eu nunca teria chego ao filme até o final. O Max tem atitude de garoto mimado e ele me irrita. A irmã dele é fofa mas eu acho que o papel dela não foi bem trabalhado, e tinha potencial pra ser mais legal. Mas mesmo assim, o filme vale a pena ser visto.

Não espere efeitos magníficos e um roteiro espetacular e digno de Oscars porque não é isso que Abracadabra tem a oferecer, mas crie expectativa para algumas boas gargalhadas e uma bela imersão no ambiente do dia das bruxas.
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sexta-feira, 18 de outubro de 2019

Dia 1: Twitches - As Bruxinhas Gêmeas

Hello, bookaholics! Como vocês estão??

Explicando um pouquinho mais o Stories que postei hoje, por 15 dias não iremos tratar de livros aqui no blog. Pois é! Em homenagem ao mês de Halloween, teremos posts sobre filmes, recomendações pra vocês poderem entrar no clima até o dia 31.
Preparados para 15 dias consecutivos de post? Olha, eu espero que sim porque já estou aqui trazendo o primeiro filme: TWITCHES - AS BRUXINHAS GÊMEAS!

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Sinopse: Duas jovens bruxinhas (Tia Mowry, Tamera Mowry) são separadas uma da outra ao nascerem e adotadas por famílias diferentes. As irmãs gêmeas se reencontram no dia em que completam 21 anos e descobrem que seus misteriosos poderes mágicos ficam ainda mais fortes quando estão juntas. O que elas não sabem é que elas têm que usar estes poderes para lutar contra as forças do mal e salvar o lugar onde nasceram, onde vive sua mãe verdadeira.

O filme começa com a cena das bruxinhas, ainda bebês, são salvas de Coventry, cidade mágica que está sendo dominada pelas forças das Trevas. Elas são trazidas para o mundo mortal, mas acabam por parar em hospitais diferentes, sendo separadas e crescendo em vidas totalmente opostas.

No dia de seu aniversário de 21 anos, com uma pequena ajuda do destino, as gêmeas se reencontram e descobrem que possuem poderes mágicos, mas ainda precisam da ajuda de seus salvadores, Eliana e Karsh, para entender o que raios está acontecendo e qual é a verdadeira história delas.

Ao conversarem com o casal de bruxos, as garotas percebem que todos os sonhos que têm são reais, e que sua terra natal, assim como a mãe que acreditavam estar morta, estão em grande perigo. É aí que começamos a acompanhar a aventura das bruxinhas pra salvar Coventry, Miranda e a própria pele das forças cruéis das Trevas, unindo ao máximo os poderes do Sol e da Lua.

O filme é de 2005 e está disponível no Telecine Play, mas com as buscas certas dá tranquilamente pra achar grátis pela Internet. Twitches é um dos meus filmes queridinhos e mereceu ser o primeiro que eu trouxe pra vocês.



O que eu mais gosto de Twitches é que ele é um filme fofo, ingênuo e simples. Claro, tem a parte da magia pra encantar as crianças (definitivamente, o objetivo do filme não é agradar adultos, mas quem liga?), mas o filme fala de sentimentos, de uma magia muito maior que feitiços e poções.

Não é só sobre mal e bem, é sobre algo a mais sabe?! Tem uma inocência que lembra aquela fase boa, sem preocupações de quando a gente é pequeno. Não estranhem eu estar falando tão bem, é realmente um queridinho mas lembrem que é um filme PARA CRIANÇAS. Não exijam demais ok?! E quem assistir não esquece de me contar nos comentários o que achou!!
Edit: Pessoal, eu tive um probleminha de saúde e não consegui postar ontem, mas estou trabalhando pra termos dois posts hoje, ok?! Vou avisar lá no Instagram quando o outro post sair, fiquem ligados!
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sábado, 14 de setembro de 2019

Garotas de Neve e Vidro - Melissa Bashardoust











Título Original: Girls Made of Snow and Glass
Título: Garotas de Neve e Vidro
Livro Único
Editora: Plataforma 21
Ano: 2018  |  384 Páginas
Sinopse: Mina é filha de um mago cruel e sua mãe está morta. Aos dezesseis anos, seu coração nunca bateu apaixonado por ninguém – na verdade, ele jamais bateu de forma alguma, e Mina sempre achou esse silêncio normal. Ela nunca suspeitou que o pai arrancara seu coração e, no lugar, colocara um coração de vidro. Então, quando Mina chega ao castelo de Primavera Branca e vê o rei pela primeira vez, ela cria um plano: ganhar o coração dele, tornar-se rainha e finalmente conhecer o amor. A única desvantagem desse plano, ao que tudo indica, é que ela se tornará madrasta.
Lynet tem quinze anos e é a imagem de sua falecida mãe. Um dia, ela descobre a verdadeira razão disso: a partir da neve, um mago a criou à semelhança da rainha morta. Mas, apesar de ser a projeção visual perfeita da falecida rainha, Lynet preferiria ser forte e majestosa como sua madrasta, Mina. E Lynet realiza seu desejo quando o pai a torna rainha dos territórios do sul, tomando assim o lugar de Mina.
A madrasta, então, começa a olhar para a enteada com algo que se assemelha ao ódio, e Lynet precisa decidir o que fazer – e quem quer ser – para ter de volta a única mãe que de fato conheceu… ou simplesmente vencer Mina de uma vez por todas.
Garotas de neve e vidro traça a relação de duas mulheres fadadas a serem rivais desde o princípio – a não ser que redescubram a si mesmas e deem novo significado à história que lhes foi imposta.
Este aclamado reconto feminista do clássico Branca de Neve nos leva a um mundo singelo e, ao mesmo tempo, maravilhoso – como nos contos de fadas. Uma releitura contemporânea para mantê-lo sempre atual e presente.


É livro bom que você quer, @? 
Pois vim dizer que a ressaca literária chegou ao fim!

Em sua estreia na literatura, Melissa Bashardoust resolve recriar uma história clássica, Branca de Neve. Eu não sei vocês, mas eu já havia visto (e lido) algumas versões e releituras da nossa querida princesa e fiquei um tanto receosa se haveria originalidade nessa nova interpretação.
Pois bem, Mina é filha de um poderoso mago e, além disso, é uma de suas criações. Mina possui um coração de vidro, que por uma lado a permite ficar viva, mas por outro lado, retirou de Mina a possibilidade de sentir o amor, seja amando ou sendo amada. Porém, tudo muda ao chegar em Primavera Branca e conhecer o Rei: ela quer conquistá-lo, quer que ele lhe apresente o amor.


Ao mesmo tempo, conhecemos Lynet. A princesa de quinze anos não cumpre o esteriótipo tão conhecido ao qual normalmente estamos acostumados quando escutamos a palavra “princesa”. Lynet é livre de si mesma, vive fazendo estripulias por aí, ama o frio de Primavera Branca e não a mínima ideia sobre as condições de seu nascimento. E é a história dessas duas damas da Corte que vamos acabar acomapanhando.
Bom, como eu disse ali em cima, seria complicado avaliar uma releitura de uma história que eu gosto tanto e que eu já li muitas outras interpretações, mas até que fui surpreendida. Porém, me sinto no dever de avisar de cara que o título é um baita spoiler de uma revelação que acontece na primeira metade do livro. Tirando isso, e alguns outros clichês básicos do gênero romântico, em momento algum eu me pegava adivinhando quais seriam os próximos acontecimentos ou que rumo a história estava tomando. O enredo como um todo não foi nada menos que surpreendente (de um jeito bem bom).


Falando um pouco sobre os cenários, eu gostei mas tenho minhas ressalvas. Achei que a autora soube descrever bem os cenários do Sul, e era fácil imaginar a cena que eu estava lendo. De Primavera Branca não posso dizer o mesmo. As descrições existiam, mas achei surpeficiais, sem nenhuma riqueza de detalhes, principalmente comparados ao lado ensolarado do reino.
Em contrapartida, eu amei a construção de todos os personagens. Acompanhamos o crescimento das duas durante a trama e é muito bom poder notar a evolução de Mina e Lynet, tanto na relação uma com a outra quanto elas mesmas como personagens. O vilão foi construído de forma a ser odiado da primeira à última página mas mesmo assim é impossível não parabenizar a mente que Melissa criou para seu personagem. Os coadjuvantes do livros são todos muito importantes e eu poderia escrever um livro falando sobre a relevância de cada um deles (mas não vou, prometo hehe). Cinco estrelas no quesito personagens.


Estamos falando de um livro de fantasia, mas, porém, contudo, entretanto e todavia, temos um pouquinho de amor dentro dele, SIM. Ainda bem, porque meu coração é feito de açúcar. O romance que acontece nesse livro é um romance LGBT+ que dá várias voltas e idas e vindas (como um belo romance clichê, não é mesmo?!), mas o que eu realmente gostei e foi destaque é que o romance não foi tratado como um problema em nenhuma parte do livro, ou como algo confuso ou dramático ou desastroso ou caótico ou qualquer uma das opções possíveis que a gente costuma ver por aí.
Mas então né, quinze capítulos depois, vamo concluir né mores?! Eu gostei MUITO do livro, pra quem ainda não notou rs. Não achei que teve toda a hype que merecia no Brasil, mas realmente vale à pena. Relembra um clássico da nossa infância ao mesmo tempo que não tem absolutamente nada a ver mas aí você lê um trecho ou outro e pensa “MEUDEUS, estou lendo Branca de Neve” e acho que todo mundo que é fã de fantasia deveria tentar dar uma chancezinha pra esse livro porque esse é daqueles que chega pra fazer morada no coração.
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sábado, 24 de agosto de 2019

Apenas Uma Vez - Cleia Lira | Quatro Por 4



Título Original: Apenas Uma Vez  

Título: Apenas Uma Vez
Série: Os Garotos de Jersey
     1- Apenas Uma Vez
     2- Perdido
     3- Um Recomeço
     4- Quando Encontrei Você
Editora: Livro Independente
Sinopse: Helena nunca cometeu um erro, nem se arriscou. Mas agora ela resolveu mudar e pelo menos uma vez, vai jogar tudo para o alto. Uma viagem de formatura que prometia ser épica. Ela o conheceu na sua última noite em Vegas. O que era apenas uma noite se transformou em algo mais e ela acordou casada. Porém, nem imaginava que por trás daqueles lindos olhos azuis, estava o vocalista da banda de Rock mais famosa da atualidade. Ela pensou que nunca mais iria vê-lo novamente, mas o destino fez questão de mostrar o quanto ela estava errada.


HEY, Bookaholics!! Como vocês estão? 
Pois é, eu estou de volta com muitas novidades, muitos posts, resenhas interessantes e super indicações pra trazer. Hoje, eu e as parceiras do Quatro Por 4 viemos falar de um romance daqueles de esquentar o coração e aliviar os tremores da alma. Vamos conferir as opiniões:


Opinião da Camila Melo - A Bookaholic Girl


Apenas uma vez é um livro extremamente problemático em vários sentidos e foi muito difícil concluir essa leitura, já que a minha vontade era abandonar o livro, mas para falar com maior propriedade fiz o esforço de chegar até o final. A proposta do livro não me agradou, ainda mais com o desenvolvimento da trama que apresentava diversos furos, como qualquer pessoa ter acesso fácil ao apartamento de Helena, a mesma facilidade com que o empresário da banda encontrou o nome e endereço da garota no Brasil, isso porque ela usou documentos falsos enquanto curtia sua viagem em Las Vegas, além de não ter nenhuma complicação por ela ser menor de idade. A construção de todos os personagens é muito rasa, pouco sabemos de suas personalidades e seus passados, o que não justificava o comportamento de Jack e os estereótipos de rockstar. Jack é sempre descrito como o galã bonitão e há sempre a necessidade de ressaltar o quanto ele é bonito, famoso e rico, além de ser um personagem escroto tratando as mulheres como suas vítimas. Essa história acaba por reproduzir comportamentos problemáticos principalmente no que diz respeito às mulheres, sendo descritas muitas vezes pelos seus atributos físicos e tratadas como objetos, especialmente para a satisfação sexual dos homens. Esse é o tipo de história que eu não me identifico, tenho muita dificuldade de engolir como um romance e faço questão de não recomendar. 

Termômetro: Ruim


Opinião da May Amorim - Coelho da Lua


Livros com temática musical costumam me atrair bastante e com "Apenas uma vez" não foi diferente.

Helena, nossa mocinha da vez, foi criada em uma redoma pelos pais e quando finalmente decidiu extravasar nem imaginava o tamanho do problema em que iria se meter. Em sua viagem de formatura, acaba bebendo demais e acorda na cama de um completo desconhecido — que mais tarde descobre ser seu marido (pois haviam se casado na noite em que se conheceram).
E é com Jack, um roqueiro famoso — cuja imagem em sua banda já está praticamente condenada por ser tão mulherengo, um típico estereótipo "ruim" de pessoas ricas e famosas —, que a tímida Helena se vê presa por causa dessa aventura.
A história é cheia de romance e drama, e é aqui que nasce o clichê... Porque apesar dos pesares, de todas as diferenças, gênios e etc, a atração intensa faz com que eles não consigam se ver mais fora da vida um do outro. Um grande amadurecimento é necessário para que possam superar todas as diferenças e dificuldades que os separam.
De forma geral, é um romance gostosinho de acompanhar e a escrita da Cleia colaborou para isso. A diagramação é um encanto a parte e ter trechos de músicas em cada capítulo me deixou muito envolvida.


Termômetro: Gostei



Minha opinião:


Helena e Jack são o típico casal clichê, assim como a história inteira. Mas diferente dos clichês que costumam irritar, esse parece aquecer o coração dos apaixonados (ou de quem só curte um bom romance mesmo).

Eu gostei da escrita da Cleia, achei que foi muito tranquilo de ler e que fluiu bem. Apesar do clichê, algumas surpresas me agradaram bastante e deixaram a leitura mais divertida.
O trabalho gráfico do livro, no geral, é uma graça. Sem firulas que pudessem incomodar e tirar a atenção das palavras.
Não foi o meu livro favorito da vida, mas continuo recomendando pra todo fã de romance ou quem estiver a fim de se sentir aquecido por uma história de amor.
Termômetro: Gostei


Eis as opiniões, pessoal. E vocês? Já leram esse livro ou tem vontade de ler? Me contem aí nos comentários e fiquem no aguardo dos próximos posts! 

Vejo vocês na próxima, um beijão!
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terça-feira, 9 de julho de 2019

Tempo de Dançar - Patricia Beal


Título Original: A Season to Dance
Título: Tempo de Dançar
Livro Único
Autor(a): Patricia Beal
Editora: Pandorga
Sinopse: Ana Brassfield já planejou em detalhes sua trajetória ao palco do Metropolitan Opera House. Mas, quando menos espera, seu primeiro amor, o renomado bailarino alemão Claus Gert, volta à Geórgia para reconquistá-la. Apesar de um começo promissor em sua carreira no balé e o casamento iminente com o arquiteto-paisagista Peter Engberg, Ana se pergunta se os sonhos de dançar no Met são tão impossíveis quanto se mostrou seu envolvimento romântico com Claus no passado. Até que um beijo no palco entre Ana e Claus muda tudo.Convencido de que o beijo foi mais do que um erro que não se repetirá, Peter rompe o noivado. Com Baryshnikov, um cão idoso entrevado pela artrite, e sonhos adiados, mas não esquecidos, Ana vai morar com Claus na Alemanha. Mas o fantasma da falecida esposa de Claus, os sentimentos dela por Peter e a pressão para conquistar um lugar ao sol numa grande companhia de balé são o preço a ser pago pela busca do sucesso. Ana parece prestes a conseguir tudo que sempre sonhou, mas será o suficiente?

Ana já tem sua vida planejada, tanto no lado profissional quanto no lado pessoal. Está de casamento marcado com o cara que ama e no ballet, finalmente conseguiu o papel principal. Tudo está absolutamente perfeito, até que acontece um beijo com seu primeiro amor, Claus.



Os planos poderiam ter permanecido tranquilos, se Peter não tivesse assistido toda a cena. Depois do noivo acabar com todos os planos do casamento, Ana decide arriscar todas as chances e ir viver com Claus na Alemanha, e essa jornada que acompanharemos no livro.

Beleza, vamos lá. O livro tem uma premissa legal, tem algumas vantagens e várias desvantagens ao meu ponto de vista. Uma das vantagens é, sem sombra de dúvidas, o cenário. A autora soube descrever bem cada cenário, ficava fácil de visualizar onde os personagens estavam, de se sentir dentro do livro, e isso me agrada muito. Outra coisa muito legal no livro é a imersão no mundo do ballet. Quem tem um total de zero conhecimento desse estilo de dança pode se sentir um pouco perdido com tantos nomes técnicos, mas por ser um universo que eu sou apaixonada, fiquei muito feliz com esse aspecto do livro.

Sobre os personagens, eu não consegui gostar de nenhum a não ser o cachorro da Ana, o Barysh. De resto, tanto os protagonistas quanto os coadjuvantes me pareceram rasos e irritantes, todos faziam drama por coisas minúsculas e que não pediam nenhum tipo de tempestade. A protagonista era mimada, e fazia um escarcéu interno toda vez que algo não saía como o planejado (o que é muito ruim considerando que o livro é narrado por ela). Peter e Claus eram dois chatos e o restante dos personagens eram completamente neutros e indiferentes, não fariam falta se não estivessem ali. Definitivamente, os personagens foram o ponto fraco do livro.

A trama é um pouco clichê, mas fica no nível do esperado e aceitável para um livro de romance onde a sinopse já te direciona pra um final, mas confesso que algumas coisas me surpreenderam. Outras surpreenderiam mais se não fosse pelo início do livro, que achei um tanto quanto confuso. Demorei certo tempo pra entender o que estava acontecendo, mas a tática da autora, que alterna presente, passado e presente, foi esperto e prende o leitor.

Não foi um livro que me prendeu e envolveu. Na verdade, demorei certo tempo pra terminar de ler. Mas acredito que não foi uma leitura em vão. Vale lembrar que o livro cita muito a fé cristã, pra quem não gosta, pode até ser uma desvantagem. Não é um livro que eu indicaria comprar, mas caso você já o possua, talvez valha a pena dar uma chance.
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domingo, 23 de junho de 2019

Uma Estranha em Casa - Shari Lapena | Quatro por 4


Título Original: A Stranger in the House
Título: Uma Estranha em Casa
Livro Único
Autor(a): Shari Lapena
Editora: Record
Sinopse: Karen Krupp acorda no hospital, sem ter a menor ideia de como foi parar nele. Tom, seu marido, diz que a porta estava destrancada quando ele entrou em casa, as luzes acesas, e que a esposa provavelmente saiu às pressas quando estava preparando o jantar, pelo que ele viu na cozinha. 
Karen perdeu o controle do carro enquanto dirigia a toda a velocidade e bateu de frente num poste. O mais estranho: o acidente aconteceu num dos bairros mais perigosos da cidade. A polícia suspeita de que Karen esteja envolvida em algo obscuro, mas Tom tem certeza de que não. 
Ele está casado com ela há dois anos, conhece muito bem a mulher. Será mesmo? Vai perguntar tudo a Karen quando chegar ao hospital, depois de dizer que a ama e que está feliz por ela ter sobrevivido, é claro. Mas Tom não obtém resposta nenhuma... porque ela não se lembra de absolutamente nada.
Hey, bookaholics! Como vocês estão? Hoje temos mais um post de um dos projetos mais legais que tive oportunidade participar e eu e as meninas vamos dar nossa opinião sobre o livro desse mês pra vocês. Vamos lá?


Resenhas:


Opinião da Cá - Coelho da Lua


Logo de início já senti certa dificuldade em me prender ao enredo do livro. 
Com uma escrita um tanto forçada, a autora me decepcionou bastante ao não conseguir me instigar a desvendar a trama. Achei os personagens fracos e não consegui sentir empatia ou mesmo asco por eles. Os capítulos intercalados, que poderiam ter sido uma vantagem, só acabaram por fazer perder o ponto da leitura. Foi um livro que me desagradou de muitas formas, e mesmo que seja um dos meus gêneros favoritos, essa é uma leitura que eu vou desconsiderar.
Termômetro: Ruim


Opinião da Willy - Entre nos Mundos

Uma Estranha em Casa da autora Shari Lapena é o segundo livro publicado aqui no Brasil, mas o primeiro que li e sinceramente gostei.
Comecei a ler despretensiosamente, mas a cada capitulo que acabava eu pensava "só mais um". Um thriller que começa te jogando na ação vale a atenção, afinal, Karen sai de repente casa e bate em um poste com um pensamento de "tudo faz sentido", enquanto seu marido, ao chegar em casa se desespera ao perceber que a mulher não está lá e suas coisas estão. Horas depois descobre sobre o acidente da esposa.
Foi bom retomar um pouco de Thriller nas minhas leituras, estava fazendo falta e esse livro atendeu com o esperado.

Termômetro: Envolvente



Opinião da Mila - A Bookaholic Girl

Superficial. O que geralmente se espera de um livro no gênero de suspense é uma trama que instigue seus leitores, e infelizmente Uma estranha em casa não consegue sustentar essa ideia básica.
A autora Shari Lapena ao desenvolver a trama com capítulos extremamente curtos e progressão da história de forma rasa, acaba por deixar muita coisa de fora, até mesmo na construção de personagens. Estes, não causam empatia e muito menos um sentimento de aversão, são personagens tão chatos que fica difícil duvidar de suas ações. Além disso, a narrativa em terceira pessoa variando o foco em diferentes personagens poderia ser mais um elemento de força para sustentar a história, mas por fim acaba por ser mais um detalhe mal construído, visto que não altera em nada o que está sendo contado. Infelizmente foi um livro que não me convenceu e que a trama até o final, na última página, só provocou um sentimento de apatia.

Termômetro: Ruim


Opinião da Bia - Books & Birds

Com um título notadamente curioso e arrisco dizer, ambíguo, Uma Estranha em Casa é um thriller instigante. Uma leitura rápida que surpreende o leitor com o desfecho e que o faz pensar que poderá haver uma continuação! No decorrer do livro formulei um enredo e pensei ter resolvido todo o mistério e imagina como me senti ao perceber que estava enganada e que se tratava de muito mais, haha!
Uma história composto por um crime, um amor não correspondido e muitas respostas enevoadas. Salvo alguns pontos da narrativa que foram um tanto quanto monótonos,  penso que a autora poderia ter agilizado alguns fatos e se prolongado em outros, foi uma experiência interessante.

Termômetro: Gostei


Minha opinião - Bookaholic $em Grana

Livros de suspense tem um ponto a mais comigo só pelo gênero, porque eu sou apaixonada pela vibe de tentar desvendar um mistério nas entrelinhas da história, e fico feli em dizer que me empolguei tentando desvendar "Uma Estranha Em Casa".
A vida pacata, tranquila e entediante de nosso casal protagonista é virada de cabeça pra baixo com o acidente que Karen sofre.
O livro é contado em 4 pontos de vista, o que de início me deixou preocupada e com medo da autora se perder em meio a tantos pensamentos e personalidades diferentes de cada personagem ,as felizmente isso não aconteceu e todos esses pontos de vista se tornam de vital importância para a conclusão da história.
Um ponto a criticar foi que não consegui me sentir 100% envolvida pelo universo da história e pelos personagens, apesar do final bem surpreendente, nada ali me trouxe muita emoção. Karen foi minha favorita, se mostrando sempre muito esperta (o oposto do marido que era bem tolo a maior parte do tempo, o que me irritava bastante).

Termômetro: Intrigante

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domingo, 9 de junho de 2019

Hey, bookaholics...


Hey, bookaholics! Faz um tempo né?!

Pois é, gente. Esse vai ser um post bem curtinho só pra avisar que voltei (e explicar o sumiço)!
Em meio a muitos trabalhos da faculdade, semana de provas, emprego, eu acabei me perdendo um pouco na conciliação do meu tempo. Acabou que vocês pagaram o pato por isso, ficando todo esse tempo sem nenhum post. Agora eu já tô de férias e um pouco mais adaptada com a rotina, então vou conseguir me organizar melhor pra não abandonar mais vocês por aqui, ok?!

Peço mil desculpas por essa confusão pessoal e por esse sumiço, mas já preparei novidades bem legais pra que vocês tenham um inverno entretido. Mais tarde já tem post do Quatro Por 4 e essa semana vai ter post de fotografia!

Estou feliz por estar de volta  e espero que vocês também fiquem <3 
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