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terça-feira, 20 de julho de 2021

A Rainha Vermelha - Victoria Aveyard

Título Original: Red Queen
Título: A Rainha Vermelha
Série: A Rainha Vermelha
1. A Rainha Vermelha
3. A Prisão do Rei
4. Tempestade de Guerra
Autor(a): Victoria Aveyard
Tradução: Cristian Clemente
Editora: Seguinte
Onde comprar: Amazon | Submarino
Sinopse: O mundo de Mare Barrow é dividido pelo sangue: vermelho ou prateado. Mare e sua família são vermelhos: plebeus, humildes, destinados a servir uma elite prateada cujos poderes sobrenaturais os tornam quase deuses. Mare rouba o que pode para ajudar sua família a sobreviver e não tem esperanças de escapar do vilarejo miserável onde mora. Entretanto, numa reviravolta do destino, ela consegue um emprego no palácio real, onde, em frente ao rei e a toda nobreza, descobre que tem um poder misterioso... Mas como isso seria possível, se seu sangue é vermelho? Em meio às intrigas dos nobres prateados, as ações da garota vão desencadear uma dança violenta e fatal, que colocará príncipe contra príncipe - e Mare contra seu próprio coração.


Red Queen foi um livro que eu li há um bom tempo (lê-se ano passado) e essa resenha tava aqui nos rascunhos já toda dentro do template só esperando a princesa aqui escrever a resenha e eu nunca escrevi (pelo menos até hoje!), logo, já peço perdão por não fazer essa resenha ser tão rica em detalhes.



Eu não vou fazer mini resumo porque não lembro praticamente nada da história, lembro mais da minha opinião, e sei que não foi uma opinião ruim. O livro é bem legal e dinâmico, sempre tem alguma coisa acontecendo (não necessariamente em primeiro plano) e é bem fácil de prender o leitor e ler numa sentada só.



Apesar disso, eu senti que não foi uma história lá muito criativa. Em vários pontos eu lembrava de outras histórias famosas no mundo literário seja em forma de referências ou acontecimentos fortemente parecidos. Ressaltando que em momento algum não estou acusando a autora de plágio, apenas que esse primeiro livro possui cenas MUITO parecidas com outros livros que eu já li.



Eu entendo a fama do livro, ele é realmente cativante e, especialmente para quem está começando a se aventurar no nosso universo dos livros, é uma ótima escolha pra uma leitura rápida e bem difícil de não gostar, que já puxa um grande cliffhanger pro próximo livro e te prende mais um pouquinho na leitura.


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quarta-feira, 22 de julho de 2020

Por Isso A Gente Acabou - Daniel Handler

Título Original:
Why We Broke Up
Título: Por Isso A Gente Acabou
Livro Único
Autor(a): Daniel Handler
Tradução: Érico Assis
Editora: Seguinte
Onde Comprar: Amazon | Submarino
Sinopse: Por Isso A Gente Acabou trata, com a comicidade típica do autor, de uma situação difícil pela qual todos um dia irão passar: o fim de uma relação amorosa e toda a angústia, trsiteza e incerteza que essa vivência pode gerar. 
Min Green e Ed Slarteron estudam na mesma escola e, depois de apenas algumas semanas de convívio intenso e apaixonado, acabam o namoro. Depois de sofrer muito, Min resolve, como marco da ruptura definitva, entregar ao garoto uma caixa repleta de objetos significativos para o casal junto com uma carta falando sobre cada um desses objetos e do episódio que ele representou, sempre acrescentando, ao final, uma nova razão para o rompimento.
Essa carta é o texto de Por Isso A Gente Acabou, que é, assim, carregado de um tom informal e tragicômico - características da personagem - e traduz com um misto de simplicidade e profundidade a história de uma separação. Imerso neste universo adolescente, o leitor conhecerá a divertida personalidade de Min, uma garota apaixonada por filmes cujo sonho é ser diretora de cinema, e as idas e vindas deste romance, desde o dia em que os dois conversaram pela primeira vez até o instante em que tudo acabou. A artista Maira Kalman, autora de diversas capas da revista The New Yorker, ilustrou cada um dos objetos da narrativa, trazendo cor e descontração a esta história dolorida.

Aqui nós temos a história de um breve relacionamento contada através do olhar da protagonista, a Min. O livro inteiro é uma carta que ela está escrevendo pra seu ex Ed, que será entregue junto com uma caixa cheia de objetos que de alguma forma participaram dos momentos desse casal e explicando como aquelas situações contribuíram para o término do que eles tinham juntos.

Esse é um livro que, por motivos óbvios, você começa já sabendo o final. Mas isso não tira de forma alguma a vontade de ler e de conhecer essa história. A trama é toda envolta no relacionamento da Min com o Ed, como se formou, como se desenvolveu e porque teve um fim, e é algo muito legal de acompanhar. Apesar de um romance ter os seus clichês, essa história não teve muitos momentos previsíveis e evoluiu de uma forma bastante linear e agradável.

Essa leitura foi uma segunda tentativa. Da primeira vez, eu acabei abandonando por achar a protagonista chata e dar a causa do término exatamente por essa chatice, afinal, quem escreve uma carta tão longa? Mas fico feliz de ter dado essa segunda oportunidade. Consegui me colocar um pouco no lugar da Min (o que viver algumas situações não faz, né gente?!), fui entendendo as colocações dela e apesar de achar ela um pouco iludida em alguns momentos, isso não me incomodou ao ponto de parar a leitura, até porque a Min acaba de mostrando cheia de camadas e evoluindo, sendo a personagem mais bem construída. Os outros personagens, incluindo o Ed, foram chatos e sem profundidade ao meu ver. Em algumas partes do livro eu estava 100% indiferente à existência deles e se eles não estivessem lá eu não ia ver problema.

A escrita do Daniel Handler não é nada inovadora, e também não achei muito envolvente. Mas também não é uma escrita ruim, longe disso. É bem ok. Fácil de ler, sem necessidade de muitas frases de efeito (destaquei apenas dois quotes nesse livro), nada rebuscada, bem direcionada para o público-alvo do livro. As ilustrações são lindas, bem coloridas, dão um ar mais leve e divertido pra história e tornam tudo um pouco mais palpável, na minha opinião.

De um modo geral, esse é um livro bem de boa pra passar o tempo e distrair a cabeça. Dá pra se deliciar com as ilustrações e por ser uma história não muito óbvia é legal ir montando o quebra-cabeça do relacionamento do Ed e da Min e entender porque eles acabam terminando, mas não é nenhuma história de outro mundo e não vai entrar no meu pódio de favoritos do ano. 
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terça-feira, 30 de junho de 2020

Espada de Vidro - Victoria Aveyard

Título Original: Glass Sword
Título: Espada de Vidro
Série: A Rainha Vermelha
2. Espada de Vidro
3. A Prisão do Rei
4. Tempestade de Guerra
Autor(a): Victoria Aveyard
Tradução: Cristian Clemente
Editora: Seguinte
Onde Comprar: Amazon | Submarino | Saraiva
Sinopse: ALERTA - A SINOPSE E A RESENHA PODEM CONTER SPOILERS DOS LIVROS ANTERIORES. O sangue de Mare Barrow é vermelho, da mesma cor da população comum, mas sua habilidade de controlar a eletricidade a torna tão poderosa quanto os membros da elite de sangue prateado. Depois que essa revelação foi feita em rede nacional, Mare se transformou numa arma perigosa que a corte real quer esconder e controlar. Quando finalmente consegue escapar do palácio, Mare descobre algo surpreendente: ela não era a única vermelha com poderes. Agora, enquanto foge, a garota elétrica tenta encontrar e recrutar outros sanguenovos como ela, para formar um exército contra a nobreza opressora. Essa é uma jornada perigosa, e Mare precisará tomar cuidado para não se tornar exatamente o tipo de monstro que ela está tentando deter.

O livro começa exatamente no ponto que terminou Rainha Vermelha, com a Mare e o Cal fugindo junto com a Guarda Escarlate pra se proteger do Maven e da Elara e também com a lista do Julian pra ir atrás dos sanguenovos (vermelhos com poderes) e com eles formar um exército antes que o Rei mate todo mundo.

A trama é bem surpreendente, pra ser sincera. Por mais que em uma imagem geral dê pra ter noção do que vai acontecer na história, o livro tem bastante plot twist e são uns plot bem impactantes, então é meio difícil de prever e ter uma noção do que realmente vai acontecer com os personagens e aí quando acontece surpreende bastante.

A Mare evolui MUITO nesse livro, ela amadurece pra caramba e pra mim isso foi a melhor parte. Ao meu ver, é quase um romance de formação (ou pelo menos um pedaço de um grande romance formação, mas o único pedaço bom). Mas todos os outros personagens (em sua maioria) são personagens cheio de camadas, sabe?! É bem interessante de ler.

A escrita da Victoria Aveyard é bem envolvente. Desde o primeiro livro eu acho uma escrita que dá pra entrar legal na história, criar o universo na sua cabeça e viver aquilo. Apesar de em alguns momentos ser uma leitura mais lenta, partes mais arrastadas, a escrita te mantém preso e com vontade de continuar, mesmo que aos poucos.

Em uma visão geral, é uma boa continuação. O primeiro livro foi mais dinâmico e mais rápido, mas esse daqui dá uma continuidade legal pra história e me deixou com vontade de ir para o próximo livro, só não sei quando essa leitura vai acontecer rs.


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segunda-feira, 8 de junho de 2020

O Histórico Infame de Frankie Landau-Banks - E. Lockhart

Título Original: The Disreputable History of Frankie Landau-Banks
Título: O Histórico Infame de Frankie Landau-Banks
Livro Único
Autor(a): E. Lockhart
Editora: Seguinte
Onde comprar: Amazon | Submarino | Saraiva
Sinopse: Aos catorze anos, Frankie Landau-Banks era uma garota comum, um pouco nerd, que frequentava a Alabaster, uma escola tradicional e altamente competitiva. Mas tudo muda durante as férias. Na volta às aulas para o segundo ano, o corpo de Frankie havia se desenvolvido, e ela havia adquirido muito mas atitude. Logo ela chama a atenção de Matthew Livingston, o cara mais popular do colégio, que se torna seu novo namorado e a apresenta ao seu círculo de amigos do último ano. Então Frankie descobre que Matthew faz parte de uma lendária sociedade secreta - a Leal Ordem dos Bassês -, que organiza traquinagens pela escola e não permite que garotas se juntem ao grupo. Mas Frankie não aceitará um "não" como resposta. Esperta, inteligente e calculista, ela dará um jeito de manipular a Leal Ordem e levantará questionamentos sobre gênero e poder, indivíduos e instituições. E ainda tentará descobrir se é possível se apaixonar sem perder a si mesma.

A Frankie é uma adolescente que faz parte de uma família classe média-alta e é considerada a princesinha deles. Todos os seus familiares a tratam como se ela fosse um anjo, uma garotinha frágil demais para ter algum tipo de atitude ou opinião. Todos frequentaram a Alabaster, prestigiado colégio interno para alunos do Ensino Médio e ao iniciarmos a leitura, a Frankie está prestes a começar o segundo ano. 

A trama tinha tudo pra ser um enorme clichê e se tornar mais um livro comum de YA que nós já estamos acostumados e não vemos nada demais, mas a autora foi inteligente em guiar a história por um rumo inesperado pro leitor deixa tudo mais interessante. 

A escrita da E. Lockhart é leve e objetiva nesse livro, o que torna a leitura fluida e rápida. Mesmo assim, as descrições são bem feitas e é bem fácil pro leitor de imaginar os cenários e se localizar na história. É também muito rápido de se envolver com a história, os personagens e o universo que é criado. Tudo parece muito real, e é fácil se identificar.

A Frankie é uma personagem muito incrível. Acho que ela é uma das minhas personagens favoritas de 2020. Ela pensa à frente, ela questiona e ela não tá nem aí para o que as pessoas vão pensar. Ela se indigna com o fato de não poder participar de algo simplesmente por ser uma garota e se recusa a aceitar isso. Ao mesmo tempo, estamos falando de uma adolescente então ela também tem aqueles momentos de drama e insegurança que todo adolescente tem e é muito gostoso de ler. Os personagens coadjuvantes todos tem papéis que em certo ponto da história têm alguma relevância, mas num modo geral da história, eu não achei nenhum marcante o suficiente pra ser destacado aqui.

A diagramação do livro é simples, a fonte é boa e não prejudica a visão durante a leitura. Eu sou apaixonada pela capa, acho uma das mais bonitas na minha estante e a Seguinte acertou em cheio em não usar a capa original do livro (que eu acho péssima). Repare na silhueta de bassê que aparece no início e nas pausas de cada capítulo, dando um charme a mais.

É uma história rápida, envolvente, leve e gostosa de ler. O Histórico Infame de Frankie Landau-Banks pode ser lido em um dia e ser aquele tipo de leitura distração que todo mundo precisa em algum momento. Eu gostei muito dessa leitura, aconteceu no momento certo pra mim e eu realmente adorei muito a protagonista e as ideias que ela tem. De todos os livros que li da autora até agora, esse é de longe o meu favorito.
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