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terça-feira, 20 de julho de 2021

A Rainha Vermelha - Victoria Aveyard

Título Original: Red Queen
Título: A Rainha Vermelha
Série: A Rainha Vermelha
1. A Rainha Vermelha
3. A Prisão do Rei
4. Tempestade de Guerra
Autor(a): Victoria Aveyard
Tradução: Cristian Clemente
Editora: Seguinte
Onde comprar: Amazon | Submarino
Sinopse: O mundo de Mare Barrow é dividido pelo sangue: vermelho ou prateado. Mare e sua família são vermelhos: plebeus, humildes, destinados a servir uma elite prateada cujos poderes sobrenaturais os tornam quase deuses. Mare rouba o que pode para ajudar sua família a sobreviver e não tem esperanças de escapar do vilarejo miserável onde mora. Entretanto, numa reviravolta do destino, ela consegue um emprego no palácio real, onde, em frente ao rei e a toda nobreza, descobre que tem um poder misterioso... Mas como isso seria possível, se seu sangue é vermelho? Em meio às intrigas dos nobres prateados, as ações da garota vão desencadear uma dança violenta e fatal, que colocará príncipe contra príncipe - e Mare contra seu próprio coração.


Red Queen foi um livro que eu li há um bom tempo (lê-se ano passado) e essa resenha tava aqui nos rascunhos já toda dentro do template só esperando a princesa aqui escrever a resenha e eu nunca escrevi (pelo menos até hoje!), logo, já peço perdão por não fazer essa resenha ser tão rica em detalhes.



Eu não vou fazer mini resumo porque não lembro praticamente nada da história, lembro mais da minha opinião, e sei que não foi uma opinião ruim. O livro é bem legal e dinâmico, sempre tem alguma coisa acontecendo (não necessariamente em primeiro plano) e é bem fácil de prender o leitor e ler numa sentada só.



Apesar disso, eu senti que não foi uma história lá muito criativa. Em vários pontos eu lembrava de outras histórias famosas no mundo literário seja em forma de referências ou acontecimentos fortemente parecidos. Ressaltando que em momento algum não estou acusando a autora de plágio, apenas que esse primeiro livro possui cenas MUITO parecidas com outros livros que eu já li.



Eu entendo a fama do livro, ele é realmente cativante e, especialmente para quem está começando a se aventurar no nosso universo dos livros, é uma ótima escolha pra uma leitura rápida e bem difícil de não gostar, que já puxa um grande cliffhanger pro próximo livro e te prende mais um pouquinho na leitura.


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segunda-feira, 19 de julho de 2021

Série: Por Que as Mulheres Matam



Título Original: Why Women Kill
Produção: Anna Culp, Mark Grossan
Direção: Marc Webb, David Grossman, Valerie Weiss, David Warren, Elizabeth Allen Rosenbaum, Lucy Liu, Dawn Wilkinson
Elenco: Lucy Liu, Ginnifer Goodwin, Kirby Howell-Baptiste, Alexandra Daddario, Sam Jaeger, Sadie Calvano, Jack Davenport, Reid Scott
Gênero: Comédia dramática
Sinopse: Beth Ann (Ginnifer Goodwin), Simone (Lucy Liu) e Taylor (Kirby Howell-Baptiste) são três mulheres que vivem em épocas distintas - a primeira é uma dona de casa dos anos 60; a segunda, uma socialite da década de 80; e a terceira, uma advogada dos dias de hoje. Apesar da diferença temporal, elas são obrigadas a lidar com o mesmo tipo de problema: a infidelidade de seus maridos.
Onde Assistir: Globoplay


Essa série é o que? Isso mesmo, impecável. 


Aqui nós temos três mulheres incríveis vivendo NA MESMA CASA em décadas diferentes. Tudo pra render história, e rendeu muita coisa pra contar. São dez episódios que tem títulos perfeitos e muita emoção e risos (mórbidos) a te proporcionar.


Vamos começar com o ponto que é uma série protagonizada por três atrizes excepcionais e que fizeram seus papéis muito bem. Além disso, elas são extremamente poderosas, empoderadas e donas de si e fazem jus ao nome da série, porque elas passam por TANTO estresse, meu pai amado. Um mês de spa é pouco pra relaxar nisso.


Resolvi dar uma chance para o piloto porque amei o título e a sinopse, simplesmente icônicos. Mas eu realmente não esperava que fosse estar tão cativada e acabasse toda a primeira temporada em praticamente dois dias.


Eu adorei como a série foi construída inteira dentro da mesma casa e, ao mesmo tempo que você percebia que o cenário era o mesmo, ele conseguia ser completamente diferente e único dentro de cada década e de cada história.


Apesar de ter tido alguns momentos mais monótonos, a série inteira é bem intrigante e te prende fácil porque a gente precisa entender quem morre, quem mata, porque tudo acontece e como tudo acontece. O legal é que, apesar da segunda temporada já ter estreado lá na gringa, a primeira temporada tem começo, meio e fim, não te deixando preso e dependendo de novas temporadas pra descobrir o que vai acontecer com os personagens. Com séries sendo cada vez mais canceladas hoje em dia, acho que é um bom formato de construção de roteiro.


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sexta-feira, 2 de julho de 2021

#MLI2021: MLI e o Assassinato na Biblioteca

 



E o período do ano que nós leitores mais amamos tá quase chegando! Estamos perto da época das férias escolares (mesmo com a pandemia dando uma bagunçada no calendário) e isso significa que estamos perto da Maratona Literária de Inverno 2021.



Pra quem não conhece, nunca participou, acabou de entrar nesse mundo, a MLI acontece todos os anos no mês de julho e é organizada pelo Victor Almeida do canal Geek Freak. Eu sempre amei participar, e dessa vez não vai ser diferente, e vou aproveitar pra compartilhar tudo com vocês. Agora, vou trazer mais detalhes sobre a maratona desse ano.



Em 2021, a temática da MLI está homenageando diversos autores incríveis e nós já começamos com a ICÔNICA Rainha do Crime, Agatha Christie, homenageada pelo nome que faz jus ao seu livro "O Assassinato na Biblioteca". Além disso, outros booktubers serão personagens desse mistério, todos suspeitos do assassinato de Paul, o dono da biblioteca. Eles se dividiram em cinco famílias e cada uma delas está homenageando um autor e propondo um desafio literário:

  • Família Atwood - Ler um livro publicado originalmente antes de 2010;
  • Família Sanderson - Ler um livro de uma série que você escondeu na estante por muito tempo.
  • Família Quinn - Ler um livro com uma capa predominantemente preta ou branca.
  • Família Coben - Ler um livro com vários elogios, mas você sempre teve suas suspeitas sobre gostar.
  • Família Green - Ler um livro com uma média de pelo menos 4 estrelas no Skoob ou Goodreads.



Um ponto a esclarecer: os desafios estão disponíveis para TODOS os participantes da maratona que quiserem e puderem participar. Não haverá a criação de equipes nessa edição e, principalmente, nada aqui é obrigatório. Se você quiser só ler o primeiro livro que ver pela frente pode, se você quiser participar dos desafios pode também. Os objetivos da maratona vai ser propor maior interação entre leitores e incentivar todo mundo a ler mais do que normalmente se costuma ler, apenas.




Junto com os desafios e interações via redes sociais, também vão rolar mais de 300 horas de lives consecutivas na twitch com diversos booktubers e uma WebSérie com os personagens para descobrirmos quem matou Paul?



Eu ainda não decidi minha TBR nem quais desafios vou participar (se eu participar de algum), mas posso afirmar que estou muito empolgada pra essa maratona e espero muito que vocês participem junto comigo. Agora, vamos às informações finais:

- Data: 10 a 24 de julho

- Assista ao vídeo de apresentação do GF clicando aqui

- Se inscreva na MLI 2021 clicando aqui

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terça-feira, 29 de junho de 2021

SAGA MARVEL: CAPITÃO AMÉRICA O PRIMEIRO VINGADOR


Título Original: Captain America: The First Avenger
Elenco: Chris Evans, Hayley Atwell, Sebastian Stan, Hugo Weaving, Stanley Tucci, Dominic Cooper, Tommy Lee Jones
Duração: 2h 04m
Ano: 2011
Roteiro: Christopher Markus, Stephen McFeely
Produção: Kevin Feige
Direção: Joe Johnston
Sinopse: 2ª Guerra Mundial. Steve Rogers (Chris Evans) é um jovem que aceitou ser voluntário em uma série de experiências que visam criar o supersoldado americano. Os militares conseguem transformá-lo em uma arma humana, mas logo percebem que o supersoldado é valioso demais para pôr em risco na luta contra os nazistas. Desta forma, Rogers é usado como uma celebridade do exército, marcando presença em paradas realizadas pela Europa no intuito de levantar a estima dos combatentes. Para tanto passa a usar uma vestimenta com as cores da bandeira dos Estados Unidos, azul, branca e vermelha. Só que um plano nazista faz com que Rogers entre em ação e assuma a alcunha de Capitão América, usando seus dons para combatê-los em plenas trincheiras da guerra.



E a partir deste post, sentencio minha existência na Internet afirmando que foi um prazer conhecer todos vocês. Para quem não entendeu ainda: eu assisti pouquíssimos filmes da Marvel e gostei de menos filmes ainda, logo, um grande amigo meu propôs que eu assiste os filmes em ordem cronológica para dar um veredito final pois, já que é pra criticar é melhor fazer isso com propriedade. Resolvi que era uma ótima oportunidade de produzir conteúdo e agora toda semana vocês irão acompanhar comigo as pérolas que irão surgir dessa saga de conhecer o universo MCU.




Bom, começando pelo começo teremos a apresentação do primeiro (e mais chato) herói: Capitão América. E quero deixar duas coisas avisadas desde o começo: vou falar mal sim e, se você gosta, peço que respeite minha opinião. O segundo ponto é que ESTE E TODOS OS OUTROS POSTS DA SAGA MARVEL PODEM CONTER SPOILERS. Caso você ainda não tenha assistido a algum dos filmes que serão comentados, sinta-se por sua conta e risco.

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segunda-feira, 28 de junho de 2021

Bom Dia, Verônica - Ilana Casoy e Raphael Montes


Título Original:
 Bom Dia, Verônica
Livro Único
Autores: Ilana Casoy; Rafael Montes
Editora: DarkSide Books
Onde Comprar: Físico | E-book
Sinopse: Chegou a hora de abrir a caixa e revelar muito mais que um mistério - uma parceria, um pacto vivo a quatro mãos, um suspense que atormentou leitores e despertou questionamentos. Qual a verdadeira identidade de Andrea Killmore? Por trás de um thriller hipnotizante e surpreendente, duas mentes sombrias, familiares ao perigo e a todos os amantes da literatura dark: Casoy e Montes.

A rotina da escrivã de polícia Verônica Torres era pacata, burocrática e repleta de sonhos interrompidos até aquela amanhã. Um abismo se abre diante de seus pés de uma hora para outra quando, na mesma semana, ela presencia um suicídio inesperado e recebe a ligação anônima de uma mulher clamando por sua vida. Verônica sente um verdadeiro calafrio, mas abraça a oportunidade de mostrar suas habilidades investigativas e decide mergulhar sozinha nos dois casos. Um turbilhão de acontecimentos inesperados é desencadeado e a levam a um encontro com o lado mais sombrio do coração humano.


Eu amei esse livro! Ai, a saudade que eu tava de ler um livro que me prendesse do início ao fim, com suspense, com plot twist e com um final DIGNO, só quem já viveu sabe...



Mas, indo ao que interessa (a resenha rs), aqui a gente vai ter a história da Verônica, que é escrivã da polícia civil na divisão de homicídios e tem uma semana que acontece várias coisas que acabam mudando tudo na vida dela. Quem nunca, né, meninas?!



Pois bem, e vamos de enaltecer. Eu achei que a história foi super bem construída e seguiu um caminho linear, sem ficar dando muitas voltas e enchendo linguiça. Além disso, o suspense, pra mim, foi muito bem estruturado e a reviravolta do final é boa demais pra não ter sido planejada hehe. Desde o início da história os autores nos deram algumas pistas, mas elas só servem pra manter o leitor preso ao livro até ele entender o que cada uma significa, porque você realmente não é capaz de adivinhar aquilo tudo.




Eu gostei mais de uns personagens do que de outros, mas isso acontece em qualquer livro, então vou comentar de pessoas realmente relevantes tipo: nossa protagonista. Gente, a Verônica é um ícone. Ela é inteligente e usa a inteligência dela, recurso tão raro nos personagens ultimamente. E ela nunca desiste daquilo que ela acredita, me identifiquei demais nesse ponto. Os coadjuvantes são bem coadjuvantes mesmo, e alguns a gente sente certo ódio por não fazerem o óbvio, mas a Verônica salva bastante a categoria dos personagens e carrega muito o livro nas costas.



A narração da história se divide entre pontos de vistas e, uma coisa muito legal, é que em pouquíssimos momentos eu me senti perdida sobre quem estava narrando uma parte do livro. A escrita era fluida em todos os momentos, e os personagens foram nos mostrando características marcantes ao longo das páginas que ajudavam muito em distinguir quem estava falando naquele ponto do enredo. Vou ressaltar um ponto aqui: eu AMEI o final. Achei ideal e perfeito, muito bem montado, sem defeito algum e definitivamente a melhor parte do livro. Muito perspicaz e também eu favoritei o livro por conta da parte final.




Esse livro acabou ganhando uma série na Netflix em 2020, com nomes como Tainá Muller, Camila Morgado e Eduardo Moscovis, e que foi renovada para uma segunda temporada em novembro do mesmo ano (apesar de não sabermos quando essa nova temporada estará disponível). A série até fez bastante sucesso entre os assinantes, mas eu, particularmente, vou me manter apenas com o livro. A atuação dos atores é muito bem feita e eles realmente encarnaram seus papéis, mas eu não fui presa pela série como fui pelo livro, o roteiro é MUITO diferente da história original (com direito até a novos personagens) e realmente não curti e abandonei no quarto episódio.





Olhando com um ponto de vista geral, acho muito válido dar uma chance para esse livro, principalmente se você ama um suspense policial como eu. Se quiser dar uma chance para a série também, recomendo assistir antes de ler o livro, ou em paralelo, e quem sabe assim você terá uma experiência melhor do que a minha. Tomem a vacina, usem máscara e mantenham o distanciamento social. 




Beijo no coração de vocês.
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terça-feira, 1 de junho de 2021

1984 - George Orwell


Título Original:
 1984
Livro Único
Autor(a): George Orwell
Tradução: Alexandre Hubner e Heloisa Jahn
Editora: Companhia das Letras
Onde Comprar: Físico | E-book
Sinopse: Winston, o herói de 1984, último romance de George Orwell, vive aprisionado na grande engrenagem de uma sociedade totalmente dominada pelo Estado, onde tudo é feito coletivamente, mas onde cada qual vive sozinho. Ninguém escapa à vigilância, nem à vingança do Grande Irmão, a mais famosa personificação literária de um poder cínico e cruel ao infinito. O'Brien, hierarca do Partido dominante em Oceânia, é quem explica a Winston: "Não estamos interessados no bem dos outros; só nos interessa o poder em si. Nem riqueza, nem luxo, nem vida longa, nem felicidade: só o poder pelo poder, poder puro."

Quando foi publicado, em 1949, poucos meses antes da morte do autor, essa assustadora distopia logo experimentaria um imenso sucesso de público. Seus principais ingredientes - um homem sozinho desafiando uma tremenda ditadura; a paixão furtiva e libertadora pela colega Júlia; os horrores letais - atraíam leitores de todas as idades, à esquerda e à direita do espectro político, com maior ou menor grau de instrução. Além disso, a escrita lúcida de Orwell, os personagens fortes e a trama movimentada e surpreendente garantiram a entrada precoce de 1984 no restrito panteão dos grandes clássicos modernos.


SIM! Eu finalmente li 1984 e fiquei cheia de opiniões pra contar pra vocês. Vamos começar pelo fato de que, se não pela época de lançamento, talvez não haja momento mais pertinente para ter lido esse livro porque só quem vive no Brasil entende o sufoco que estamos passando no nosso cenário político atual.


1984 é um livro super famoso então não vou me prolongar muito em contar a história ou dar um overview do enredo, quero focar mesmo nas minhas impressões sobre o livro, beleza?


Falando em fama, esse foi um dos motivos pelos quais eu fui com ALTÍSSIMAS expectativas em cima desse livro e expectativas geram decepção, e foi o que aconteceu por aqui. Quero deixar claro que não achei o livro ruim, mas eu esperava muito mais do que ele entregou.


O cenário político que o Orwell cria é super complexo, cheio de ironias (o que eu amei!) e extremamente bem construído. Gente, o homem tem o dom pra cenários caóticos. A crítica social desse livro é tão forte e tão presente nos dias de hoje que é até um pouco assustador se formos parar pra pensar com calma, mas considerei que a parte de assustar fazia parte dos planos do autor, e ele fez muito bem feito.


Eu venerei o romance, fui e sou cadelinha do casal Winston e Julia, me julguem. Ai, eu achei eles tão fofos e cheios de química e revolucionários juntos! Foi um mimo a mais no livro que me ajudou muito a continuar a leitura.


Apesar desses elogios, eu achei a escrita do Orwell, mesmo que linda e poética, meio parada. Não acontece muita coisa e a história demora a ter um pouco mais de ação, então é uma leitura um pouco cansativa pra quem for sem esperar por isso. A escrita clássica já é meio lenta por si só, a demora pra um plot twist não ajuda, então se for ler, vá preparado para essas circunstâncias.


Mas, porém, contudo, entretanto, todavia é importante enfatizar que indico essa leitura pra TODO MUNDO porque ajuda muito a entender sobre como funciona uma ditadura e como são a crueldade e a sutileza desse sistema.
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quinta-feira, 27 de maio de 2021

Filme: A Mulher na Janela


Título Original: The Woman in the Window
Elenco: Amy Adams, Julianne Moore, Gary Oldman, Anthony Mackie, Wyatt Russel, Brian Tyree Henry, Jennifer Jason Leigh, Fred Hechinger
Duração: 1h 40m
Ano: 2021
Roteiro: Tracy Letts
Produção: Scott Rudin, Eli Bush, Anthony Katagas
Direção: Joe Wright
Sinopse: Em A Mulher na Janela, Anna Fox (Amy Adams) é uma alcoólatra reclusa que passa os dias em seu apartamento em Nova York, assistindo a filmes antigos e observando seus vizinhos. Quando a família Russell se muda para o prédio da frente, ela passa a espionar o que seria a família perfeita, até testemunhar uma cena chocante que muda sua vida.
Onde Assistir: Netflix | Assista o trailer


E vamos de decepção, né?!


Confesso que eu estava com alta expectativas para esse filme. Como não li (nem lerei) o livro e não tinha ideia de qual era o final desse suspense, já estava preparada para ficar presa e angustiada do início ao fim e isso trouxe minha primeira decepção, visto que isso nunca aconteceu.



Pontos são mais do que merecedores para a Amy Adams que, impecável como sempre, entregou um show de atuação. O problema foi todo o resto, poxa. O filme foi tão chato e sem graça e, apesar de não ter sido necessariamente previsível, não foi algo que me prendia na vontade de ver e nem me deixou intrigada tentando desvendar pistas.



Como se não bastasse tudo isso, ainda achei a história bem fraca. Entendo que o roteiro muda em comparação ao livro, mas considerando que as principais partes são mantidas, eu achei as principais partes bem qualquer coisa. O plot não é legal ou interessante, a personagem não se desenvolve muito e a história parece entrar num loop infinito do mesmo assunto que não vai a lugar nenhum.



É uma pena, porque eu realmente adoro a Amy Adams e tenho certeza que ela tem potencial para participar de trabalhos muito melhores do que esse (alô, Desencantada!). Dessa vez, não é um filme que eu recomendo, mas um alerta pra você ocupar seu tempo com algum filme melhor ;)

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quarta-feira, 12 de maio de 2021

MINHA TBR DE MAIO - O QUE EU VOU LER?

 




GENTE, primeiro post de volta. Ai, como eu tava com saudades de escrever. Bom, aproveitando que ainda estamos na primeira quinzena de maio, eu vim trazer aqui o que eu pretendo ler esse mês, porque aí aproveito e me desafio a cumprir tudo que deixar documentado aqui hehehe



As primeiras duas leituras de maio são na verdade livros que eu comecei em abril mas não consegui terminar ainda mas, se tudo der certo, pretendo terminar eles antes desse post sair (se eu consegui ou não, vocês podem acompanhar lá no Instagram!). 1984 é um clássico que eu demorei MUITO pra pegar mas que agora vai hehehe e A Troca eu acabei escolhendo porque gostei bastante de Teto Para Dois e espero que esse seja tão bom quanto.




Eu escolhi esse livro da Jojo Moyes por dois motivos muito simples. O primeiro motivo é que ele tá mofando na minha estante desde 2014, então já tá mais do que na hora de ler. E o segundo motivo é que a Netflix soltou o trailer do filme que vai sair em junho na plataforma e eu fiquei mega ansiosa, mas vou ler o livro antes e já me preparar pros suspiros que esse romance vai despertar.





A minha próxima leitura foi um livro que eu ganhei de presente há mais de um ano e eu prometi pra pessoa que ia ler e, apesar da curiosidade, até agora nada. O título e a sinopse me intrigam um pouco e a temática de vingança sempre me atraiu, então espero uma leitura interessante.




Mais um livro clássico (posso chamar de clássico?) que eu ainda não li. Já vi todos os filmes diversas vezes e meu amigo sempre disse que a cena da Batalha de Hogwarts é infinitamente melhor no livro e extremamente bem escrita, e como só falta esse livro pra terminar a série quero ler o quanto antes!




Bom Dia, Verônica me chama na estante toda vez que eu olho pra ela. JURO. Não sei como ou porque isso acontece, só sei que o universo e suas entidades me querem lendo esse livro o quanto antes e estou pretendendo atender esse desejo. Aí já vou aproveitar (porque ninguém é de ferro, não é mesmo?!) e ver a série que tem lá na Netflix.


Galera, esse foi nosso post de hoje!
Espero conseguir ler tudo e que sejam leituras memoráveis (de um jeito bom!). Conforme eu for lendo vou contando tudo pra vocês aqui no blog e pelo Instagram, então corre pra seguir lá...

Até o próximo post!


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quinta-feira, 6 de maio de 2021

LIKE A PHOENIX



Como a própria fênix, ressurgi!!!

Gente, que caos foi o final de 2020 e o começo de 2021. Taaaaanta coisa acontecendo no mundo e na minha vida, demorou um belo tempinho pra eu me adaptar. Importante é que estou de volta aqui para fazer o que eu AMO que é escrever e compartilhar várias dicas legais com vocês!!


O blog vai passar por algumas mudanças (pra melhor!) nos próximos meses, pra tornar ele cada vez mais minha cara e eu conseguir falar mais sobre as coisas que eu amo e entendo com vocês. Vamos ter alterações nas categorias, nos formatos dos posts e nas nossas conversas. Tenho planos super legais e espero conseguir colocar todos em prática em breve.



Conto com vocês também! Não esqueçam de comentar em todos os posts me dando um feedback e falando o que vocês tem vontade de ver por aqui, ok?! Não vou prometer frequência fixa por agora porque isso depende do meu ritmo de leitura, dos filmes e séries que eu estiver vendo, mas vou tentar ser o mais frequente possível, combinado?!


Vejo vocês logo logo e, DICA DE OURO, fiquem de olho no Instagram porque quero trazer várias novidades por lá em primeira mão!


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sexta-feira, 25 de setembro de 2020

Filme: Dançarina Imperfeita

 


Título Original: Work It
Elenco: Sabrina Carpenter, Jordan Fisher, Liza Koshy, Keiynan Lonsdale, Drew Ray Tanner, Naomi Snieckus, Michelle Buteau, Jayne Eastwood
Duração: 1h 33m
Ano: 2020
Roteiro: Lauren Terruso
Produção: Alicia Keys, Leslie Morgenstein, Elysa Dutton
Direção: Laura Terruso
Sinopse: Dançarina Imperfeita acompanha Quinn Ackerman (Sabrina Carpenter) que tem sua admissão na faculdade dos seus sonhos dependendo de sua performance em uma competição de dança. Agora, ela precisa formar um grupo com os melhores dançarinos do esquadrão da escola e, principalmente, aprender a dançar.
Onde Assistir: Netflix | Assista o trailer

Quinn é uma aluna nota A que colocou todos os esforços em criar o currículo perfeito para entrar na faculdade dos seus sonhos sem grandes problemas. Depois de mentir para a diretora de admissões na entrevista, ela tem que aprender a dançar pra conseguir fazer parte da equipe de dança da escola e manter seu sonho de pé.


Eu passei a acreditar que a combinação Netflix + filme de dança + filme YA é a combinação perfeita pra um filme me conquistar. Caramba, quanto "filme" numa frase só. Mas é verdade, porque a cada lançamento com essa combinação eu me apaixono mais.


O roteiro não é dos mais lineares e impecáveis, mas isso pouco importa porque o filme entretém, é uma delícia de ver e eu amei vários quotes. As coreografias são super legais, e o jeito como foram introduzidas na história me agradaram muito.

 

Os personagens são muito particulares, mas só a protagonista tem o background realmente explorado (o que pode se esperar de um filme de uma hora e meia), mas fico imaginando que se fosse um livro, teríamos uma carga de personagens muito incríveis e que iam virar queridinhos logo nos primeiros capítulos.


Acredito que os atores encaram bem os seus personagens, visto que eram adultos fazendo papel de adolescentes. A Sabrina Carpenter e o Jordan Fisher não tem taaaaaanta química assim, então pra mim foi um pouco difícil de visualizar eles como um casal, mas como são poucas cenas de romance isso não me incomodou.


No fim das contas, é um filme divertido, leve e agradável pra assistir sozinho, em família, com alguém especial. A história e os personagens são ótimas companhias por si só, e a história te prende só pelo entretenimento e pela vontade de querer saber se vai dar tudo certo no final (mesmo a gente sabendo que provavelmente vai ficar tudo bem). Dançarina Imperfeita é um filme tão gostoso que você pode repetir a dose sem moderação, e acho muito difícil de um dia você enjoar.

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quinta-feira, 17 de setembro de 2020

Bem-Vindos à Rua Maravilha - Gabriel Mar


Título Original: Bem-Vindos à Rua Maravilha
Livro Único
Autor(a): Gabriel Mar
Editora: Publicação independente
Onde Comprar: E-book | Disponível no Kindle Unlimited
Sinopse: Quando Igor escreveu Rua Maravilha, a última coisa que esperava era ser levado à sério. Mas, depois de conhecer o diretor/prodígio/gênio André Mariani, descobriu que seu texto era tão bom que poderia tornar-se um musical. Nos próximos meses, a vida de Igor será tomada pela produção desse espetáculo, juntando um grupo de atores tão apaixonados quanto os autores da peça. E entre ensaios, suor e lágrimas, eles fazem de tudo para transformar Rua Maravilha em realidade.

Igor sempre foi apaixonado pelo teatro e sempre quis ser ator, mas conforme ficava mais velho esse sonho foi se distanciando cada vez mais da realidade. Até que um dia ele acaba escrevendo uma peça e esse roteiro vai parar nas mãos de um famoso diretor e tem chances reais de acontecer na vida real. Então começa uma correria entre ensaios, escrever músicas, planejar uma peça, viver um romance e ainda descobrir umas boas verdades sobre si mesmo.

Previsível definitivamente não é uma palavra capaz de definir esse livro. Pelo menos durante a minha leitura eu não fazia ideia do que ia acontecer na página seguinte, mas o meu coração torcia muito para que tudo ficasse bem no fim das contas. O fato de a história se passar no universo do teatro e dos musicais só tornou tudo mais incrível pra mim, porque sempre acreditei que os palcos sempre carregaram um pouco de magia consigo e foi apaixonante ver essa magia transmitida na história.

Devo dizer que eu AMEI os personagens. É muito fácil se identificar com eles e querer saber mais. Todos eles possuem suas próprias camadas, seus próprios passados e sua própria história pronta pra ser contada a quem quisesse ouvir. Eles são complexos e cheio de personalidade e foi impossível pra mim não querer chamar todos eles pra uma noite regada a vinho aqui em casa só pra conversar da vida.

Eu amo essa capa. Ela é linda, tem todos os personagens e super combina com a história. Confesso que achei alguns erros de revisão que me incomodaram um pouco, mas não tornou minha leitura algo difícil então preferi relevar. 

A escrita do Gabriel Mar é uma delícia. Te envolve desde o começo e eu achei muito inteligente usar o Igor como o narrador porque ele é uma pessoa fantástica. Eu lia e sentia que o autor era o meu melhor amigo e estava lendo pra mim. Definitivamente, uma das melhores sensações do mundo.

Estamos falando de uma história envolvente e apaixonante. Uma história que te envolve na página um e te deixa com um gostinho de quero mais. Mais tempo com esses personagens, mais tempo com essa escrita, mais tempo envolvido naquele universo. Bem-Vindos à Rua Maravilha enche o leitor de emoções, de expectativas. Você torce e vibra com cada vitória e sofre com as derrotas dos personagens. As engrenagens da sua cabeça vão tentar adivinhar tudo o que está acontecendo e porque acontece. A vontade de decifrar os personagens por se identificar com eles te transporta pra novas descobertas. Essa história mexeu comigo em níveis que eu nem sabia serem possíveis, e eu mal posso esperar pelas próximas que o autor tiver em mente.
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segunda-feira, 14 de setembro de 2020

As Desventuras de Arthur Less - Andrew Sean Greer


Título Original: Less: A Novel
Livro Único
Autor(a): Andrew Sean Greer
Tradução: Márcio El-Jaick
Editora: Record
Onde Comprar: Físico | E-book
Sinopse: Arthur Less é um escritor medíocre prestes a completar 50 anos. Certo dia, recebe um convite de casamento: o homem com quem teve um relacionamento não tão sério assim nos últimos nove anos está com data marcada para se casar. Ele não pode dizer que vai, pois seria estranho demais, e não pode dizer que não vai, já que seria o mesmo que admitir a derrota. Less pensa: "O que eu posso fazer para não estar na cidade na época do casamento?" Então, em sua mesa, vê vários convites para eventos literários menores no mundo inteiro. O que ele faz? Aceita todos!
O que poderia dar errado? Arthur Less quase se apaixona em Paris, por pouco não morre caindo em Berlim, foge de uma tempestade de areia no deserto do Saara, reserva por acidente estadia num retiro cristão na Índia e encontra, numa ilha deserta no mar Arábico, a última pessoa que gostaria de ver no mundo. Em algum ligar no meio disso tudo, ele faz 50 anos. E, em algum momento em meio a isso tudo, ele encontra seu primeiro amor. E seu último.
Porque, apesar de todos esses erros, de todos esses mal-entendidos, de todos esses enganos, As Desventuras de Arthur Less é uma história de amor.

Arthur Less é um escritor de um sucesso só (que nem fez tanto sucesso assim) e após ter seu novo manuscrito rejeitado e receber o convite de casamento de seu ex, ele resolve que a melhor ideia possível é fugir do evento aceitando convites para diversos eventos literários ao redor do mundo.

A trama nos leva para diversos destinos, onde Less passa por um perrengue diferente toda vez. É um romance nada previsível, e é legal ficar lendo para saber o que acontece no próximo destino. Algumas pistas sobre o final da história surgem do meio pro final, mas é preciso certa atenção para percebê-las.

Less não é o personagem mais cativante do mundo. Ele pratica muito auto-sabotagem ao longo da história, além de não acreditar no próprio potencial. Mas no fim das contas, é um personagem que te diverte e te intriga um pouco. Você não vai torcer contra nem a favor do nosso protagonista, mas vai ficar curioso pra saber o final dele. Os personagens coadjuvantes aparecem mais como suporte de apoio para a história de Less.

Um ponto muito interessante pra mim foi a narração. Nesse livro temos um narrador em primeira pessoa mas que não é o Less. Nosso narrador está contando a história de Less (então poderia ser um livro narrado em terceira pessoa), mas ele acaba se referindo a si mesmo várias vezes além de ser um dos personagens da nossa história. Achei muito legal.

A capa é a mesma da edição americana e eu acho linda. A diagramação é bem de boa, simples e confortável pra ler. A escrita do autor não é a das mais envolventes e os capítulos são bem longos, o que dificulta prender o leitor na história.

Me lembrando bastante a história "A Volta Ao Mundo em Oitenta Dias", foi uma leitura bem legal de fazer. Não entrou pro pódio de melhores leituras nem no pódio das piores. Foi um livro que eu esperava me divertir, dar muita risada e suspirar (como todo chick-lit) mas no fim das contas foi bem mais uma distração pra passar o tempo e entreter. Um clássico livro 3/4 estrelas com um pouco de plot twist.


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segunda-feira, 24 de agosto de 2020

As Anônimas: Para Todas as Garotas do Mundo - Amy Reed


Título Original:
The Nowhere Girls
Livro Único
Autor(a): Amy Reed
Tradução: Amanda Moura
Editora: Única
Onde Comprar: Físico | E-book
Sinopse: Grace Salter é nova na cidade. Sua família foi expulsa de sua antiga comunidade depois que sua mãe, uma pregadora fanática, tornou-se uma radical liberal após sofrer um acidente e bater a cabeça muito forte.
Rosina Suarez, queer punk, pertence a uma família mexicana imigrante e muito conservadora. Seu maior sonho é viver de música em vez de trabalhar como babá dos seus primos e servir mesas no restaurante do seu tio,
Erin Delillo é obcecada por duas coisas: biologia marinha e Jornada nas Estrelas. Mas, essas duas coisas não são o suficiente para distraí-la da sua real suspeita: ela poderia ser, de fato, um androide.
Quando Grace descobre que Lucy Moynihan, antiga ocupante de sua nova casa, foi expulsa da cidade por ter acusado os garotos mais populares do colégio de estupro coletivo, fica indignada pela garota nunca ter conseguido se vingar - e ela não é a única.
Grace está determinada a fazer algo a respeito do que aconteceu com Lucy. Ela, Rosina e Erin formam um grupo no colégio para resistir à cultura do sexismo e boicotar o sexo de qualquer gênero com os meninos.
Contada em diferentes perspectivas, essa história empolgante é não só uma acusação contra a cultura do estupro, como também explora, com honestidade, as mais profundas perguntas sobre adolescência e sexualidade.

AVISO DE GATILHO - ESSE LIVRO CONTÉM CONTEÚDO SENSÍVEL DE ESTUPRO E ABUSO SEXUAL


O livro começa com um capítulo de contextualização para que o leitor já possa conhecer as personagens, o início de suas histórias e já comece a especular o que vai acontecer daí pra frente. Logo em seguida já vamos acompanhando Grace se mudando para Prescott, achando diversos rabiscos pelas paredes e móveis de seu novo quarto e tentando entender o que se passava na cabeça da antiga moradora. Ao mesmo tempo vamos acompanhando um lampejo da rotina de Rosina, com toda a agitação de sua família e o trabalho no restaurante do tio, e de Erin, com o fascínio por Jornada nas Estrelas, o cachorro (Spot) adorável e a mãe super-protetora que só quer entender a filha.

A trama desse livro é diferente do que eu esperava, mas não é menos envolvente ou emocionante por isso. A surpresa com os rumos que a história estava tomando só me deixou louca de vontade de ler logo pra saber o que ia acontecer. A narrativa é bem construída e não confunde o leitor.

Preciso falar que eu amei nossas três protagonistas. As três são super bem feitas, cheias de camadas, cada uma com seu próprio passado, com sua própria história, com seus próprios conflitos. E elas crescem de uma maneira tão linda, é empolgante ver a evolução de todas elas ao longo do livro. A história também conta com outras personagens muito legais, muito importantes, com bastante representatividade e que te fazem torcer por cada uma delas.

A escrita da autora é simples, mas muito bem feita. Me envolveu desde a primeira página e só me soltou quando eu terminei o livro. A narração em terceira pessoa não se diferencia a cada ponto de vista, mas ao mesmo tempo não atrapalha em saber de qual personagem estamos falando naquela hora. Um porém é dado pelos inúmeros erros de tradução e revisão que começam a surgir do meio pro final e atrapalharam demais a leitura. Acho que seria legal pra editora fazer uma nova revisão caso haja uma reimpressão dos livros.

As Anônimas é um livro cruel, bruto, escrito pra ser um soco na cara de quem ler e fazer a pessoa acordar. Esse é um livro que eu digo: leia com cuidado, porque possui cenas fortes, mas leia. Absorva todo o conhecimento possível desse livro que é de ficção, mas é uma ótima introdução ao feminismo e sua importância. Essa história vai te deixar indignado, com vontade de jogar o livro na parede, com vontade de entrar ali e dar uma sacudida em alguns personagens e te fazer entender que a realidade ali existe no mundo real, de forma mais sutil e discreta mas igualmente cruel.
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segunda-feira, 10 de agosto de 2020

As Dez Mil Portas - Alix E. Harrow

Título Original: The Ten Thousand Doors of January
Livro Único
Autor(a): Alix E. Harrow
Tradução: Jacqueline Valpassos
Editora: Universo dos Livros
Onde Comprar: Amazon | Submarino
Sinopse: Hipnotizante e comovente, As Dez Mil Portas acompanha a busca de uma jovem por seu pai desaparecido, seu lugar no mundo e o mistério por trás de um porta inesperada.
Existem verdades sobre o mundo que nunca devem ser reveladas. No verão de 1901, January Scaller, de sete anos, encontrou uma Porta - o tipo de porta que leva ao Mundo das Fadas, ao Valhalla, à Atlântida, a todos os lugares nunca encontrados em um mapa.
Anos depois desse acontecimento, January leva uma vida tranquila e solitária, até que, certo dia, se depara com um estranho livro, que traz o perfume de outros mundos em suas páginas e conta uma história de portas secretas, amor, aventura e perigo. Um livro que poderia levá-la de volta à porta meio esquecida de sua infância. Mas, à medida que January obtém respostas para perguntas que nunca tinha imaginado, as sombras se aproximam.

January é uma criança de sete anos que cresceu numa realidade que nunca foi esperada para alguém como ela. Como uma criança preta em uma sociedade no início do século XX, já é de se imaginar como seria o tratamento que ela receberia das pessoas. Porém, graças ao chefe do pai, ela cresceu em uma enorme casa, sempre vestindo e comendo do bom e do melhor e cheia de tutores e babás. O pai é uma figura ausente e sempre viajando a trabalho, a mãe está fora de cena desde que ela era um bebê e ela tem como figura paternal o dono de sua moradia.

Numa viagem com seu tutor, ela descobre uma Porta no meio de um descampado e logo percebe que aquela não é uma Porta qualquer. Quando abre, se depara com um outro mundo e com uma curiosa moeda que ela nunca havia visto antes. Dez anos se passam, e nesse tempo ela esqueceu da porta e se dedicou em apenas ser uma criança exemplar que sabe o seu lugar, mas isso tudo muda quando January encontra o livro entitulado "As Dez Mil Portas" e memórias voltam a encher sua cabeça e seus sonhos.

A trama desse livro me encantou, devo dizer. Aqui nós temos (em um certo pedaço da história) um livro dentro de um livro, e uma história que te intriga, te envolve e não te deixa largar. Eu amei como não é nada previsível, como a autora conseguiu narrar uma linha de pensamento tão única e divertida. É uma trama pra se entreter e com certeza é uma delícia de ler.

Vamos falar dessa protagonista que já é minha favorita de 2020? Vamos sim. Eu amo a January. Desde sua primeira aparição com apenas sete anos ela já uma personagem cativante e cheia de personalidade e atitude. Ela é esperta, ela é sensata, ela corre atrás daquilo que ela quer. Sabe aqueles personagens burros que o leitor já entendeu tudo o que tá acontecendo e o que precisa ser feito mas o personagem ainda não? Então, ELA NÃO É ASSIM! E eu também amei como ela não é uma vítima. Ela luta quando precisa lutar, ela trabalha quando precisa trabalhar, ela não fica chorando e se lamentando, ela vai e procura mudar a situação e eu amei demais isso.

A escrita da autora é uma escrita simples, sem muitos floreios e poesias, porém é bem envolvente. A narração é bem descritiva pra poder ajudar na imaginação do leitor em relação às cenas mas não chegou a ficar lenta em nenhum momento da leitura pra mim. Mas eu curti muito a ideia, o universo e tudo o que a autora fez com esse livro e mal posso esperar por novas histórias dela.

A diagramação do livro é super tranquila e confortável para os olhos, a capa está lindíssima como vocês puderam ver. Outra coisa que é muito bom e importante de ressaltar é que eu gostei bastante da tradução, não achei que em momento algum foi algo que prejudicou a leitura ou que houveram trechos com a tradução confusa, muito pelo contrário.

Minha única ressalva com esse livro, que fez com que eu tirasse meia estrela da nota final no Skoob, foi o final. Eu achei o final um pouquinho conveniente e muito Disney Channel para o que eu queria. Veja bem, não é um final ruim (muito pelo contrário). Só não é o que eu queria e esperava baseando na minha experiência de leitura.

Esse é um livro sensacional, muito bem escrito, cheio de aventuras mas nada muito exagerado ou fora da realidade. Mesmo sendo um livro de fantasia, não são fantasias daquelas extremamente impossíveis. A magia aqui é a mesma magia que a gente sonha toda noite quando é criança, a magia que só uma criança consegue verdadeiramente acreditar, trazendo muita nostalgia e amor durante a leitura. Uma protagonista incrível, personagens coadjuvantes que também possuem suas próprias histórias e camadas, reviravoltas que eu não esperava acontecer e uma experiência de leitura inesquecível são coisas que podem resumir muito bem o que ler "As Dez Mil Portas" foi pra mim.
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sexta-feira, 7 de agosto de 2020

Descoberta Musical da Quarentena: Sabrina Carpenter



Oie! Como cês tão, hein?! Por aqui, tá tudo bem... tô respirando!

Indo ao que nos interessa... Hoje vamos falar um pouco mais sobre Sabrina Carpenter. 

Sabrina Ann Lynn Carpenter ficou bastante conhecida pela sua personagem "Maya" na série "Girls Meet World" do Disney Channel. Além de atriz, Sabrina é dançarina e compositora...  Ah! Meu amor, ela é cantora! 

Então já sabem a recomendação musical dessa semana, certo?

Sabrina começou sua carreira em 2011 como atriz e cantora fazendo pequenas participações em séries e programas de TV, porém sua carreira começou a realmente decolar em 2013, quando foi escalada para interpretar a personagem "Maya Heart" no Disney Channel.
Ainda em 2013, Carpenter assinou um contrato com a Hollywood Records e no ano seguinte deu início sua carreira profissional como cantora.

Atualmente, com apenas 21 anos, Sabrina possui 4 álbuns, sendo eles: "Eyes Wide Open" (2015), "EVOLution" (2016), "Singular: Act I" (2018) e "Singular: Act II" (2019).

O meu álbum favorito é o "Singular: Act I" e vocês podem conferir não apenas esse mas também todos os outros em qualquer plataforma de streaming musical (os links do post vão direto para o Spotify). 

E aproveitando a divulgação da querida, não deixem de conferir alguns dos filmes os quais ela fez parte, como por exemplo "O Ódio que Você Semeia" e "Crush à Altura".

Ahhhhh! E hoje (07/08) temos mais um filme, "Work It", e vocês podem conferir diretamente na Netflix! 

Beijos da web diva Thalli e até a próxima! 🍃
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terça-feira, 4 de agosto de 2020

Filme: As Golpistas



Título Original: Hustlers
Elenco: Jennifer Lopez, Lili Reinhart, Cardi B, Constance Wu, Julia Stiles, Keke Palmer, Lizzo
Duração: 1h 44m
Ano: 2019
Roteiro: Lorene Scafaria
Produção: Jennifer Lopez, Will Ferrell, Adam McKay, Jessica Elbaum, Benny Medina, Elaine Goldsmith-Thomas
Direção: Lorene Scafaria
Sinopse: Em entrevista concedida a Elizabeth (Julia Stiles), jornalista da New York Magazine, a ex-stripper Destiny (Constance Wu) conta em detalhes como conseguiu o emprego e conheceu Ramona (Jennifer Lopez), ícone do meio que logo se tornou sua grande amiga. Devido à crise financeira que abalou Wall Street em 2008, Destiny e Ramona viram o declínio na quantidade de clientes na boate em que trabalham afetar sua própria rentabilidade. Com isso, decidem elas mesmas iniciar um plano onde, juntamente com algumas amigas, vão atrás de homens em restaurantes para, após dopá-los, faturar em cima de seus cartões de crédito.

O filme é retratado como biografia e conta a vida de uma stripper. Neste caso, a ex-stripper Destiny está dando uma entrevista e ela vai contando aos poucos como e porque precisou entrar nesse ramo, além de relatar como foi criando amizades e família com quem trabalhava com ela na mesma boate.

A Destiny traz um feminismo muito forte nesse filme, mostrando para a entrevistadora e para quem assisti o filme que a profissão de stripper envolve estar cercada em um ambiente machista, cruel e perigoso para a mulher. Ela destaca a importância de nunca se julgar alguém antes de conhecer toda a história e entender o motivo daquela pessoa estar ali. E isso foi o que eu mais gostei nesse filme.

A história é ok, num geral. Não é muito politicamente correta, por causa dos golpes que as personagens praticam, mas isso tá na sinopse então não dá pra criticar muito visto que estava explícito que era isso que o filme ia mostrar. Eu gosto que não é muito previsível e que a trama é linear. O roteiro também é tranquilo, sem nenhum diálogo que se destaque muito mas também nenhum diálogo ruim.

Eu quis assistir esse filme simplesmente por causa do elenco que é incrível. Além de ser um elenco super diversificado e cheio de representatividade, ele é composto por mulheres que eu admiro demais. E todas fazem um trabalho muito legal nesse filme e tem uma atuação boa, e isso é bem legal de ver.

Esse não é um dos melhores filmes que eu já assisti, mas ele é legal e super válido durante uma tarde de entretenimento. Não é uma das minhas top recomendações mas também não é uma total perda de tempo sabe?! Acho que é uma experiência válida, relativamente divertida, boa pra passar o tempo, entender um pouco mais sobre a vida das mulheres que fazem isso pra viver e tudo o que elas sofrem. Não é um filme que todo mundo vai gostar, mas é um filme que, na minha opinião, muita gente deveria assistir em algum momento. Fora que o filme tem umas cenas bem fofas que esquentam o coração e aconchegam a alma, tudo o que a gente precisa.
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quarta-feira, 29 de julho de 2020

Recursão - Blake Crouch

Título Original: Recursion
Livro Único
Autor(a): Blake Crouch
Tradução: Sheila Louzada
Editora: Intrínseca
Onde Comprar: Amazon | Submarino
Sinopse: As memórias constroem a realidade.
É isso que o policial Barry Sutton descobre ao investigar um fenômeno chamado Síndrome da Falsa Memória, uma doença misteriosa que enlouquece as vítimas ao plantar lembranças de vidas que elas nunca tiveram. Em sua busca pela verdade, Barry se depara com um oponente mais assustador do que qualquer doença, uma força que ataca não apenas a mente, mas a confecção de nossas memórias. Sua única chance de compreender e interromper a marcha galopante do caos está nas mãos da neurocientista Helena Smith, uma mulher amaldiçoada por sua invenção, a criadora de uma tecnologia que deveria salvar vidas, mas que acabou esfacelando a realidade. Conforme os efeitos desse fenômeno fazem ruir o mundo que conhecemos, Barry e Helena terão de se unir se quiserem sobreviver - e salvar a todos nós.
Em sua obra mais ambiciosa, Blake Crouch entrelaça ação e mistério num enigma eletrizante sobre tempo, identidade e o poder da memória.

Recursão conta duas histórias em paralelo que em determinado momento do livro acabam se unindo. A primeira é a do Barry, um policial da NYPD, que perdeu a filha há algum tempo e acabou se divorciando da esposa, o que fez com que ele se jogasse de cabeça no trabalho. A segunda história é da Helena, uma cientista incrivelmente talentosa e inteligente que dedica sua carreira a desenvolver uma cadeira capaz de armazenar memórias de pacientes com Alzheimer depois que a mãe é diagnosticada com a doença.

A trama foi bem construída e é imprevisível. Qualquer mínimo detalhe pode ser um spoiler e o que eu acho ideal é ler esse livro sem ler a sinopse (se você acabou de ler a sinopse do post, dá um tempinho antes de pegar o livro pra sua mente esquecer hehe) porque foi o que eu fiz e isso colaborou muito na minha experiência de leitura.

O livro é narrado em terceira pessoa mas tem os pontos de vista dos dois protagonistas. Por mais que eu tenha simpatizado muito mais com o Barry, eu gostei bem mais dos capítulos da Helena. Ela é chata em alguns momentos e me irritou, mas são os capítulos que tem a parte mais científica e foi isso que me prendeu na história.

Muita gente fala como esse livro é super confuso, e realmente consegue ser. Se eu explicar direito o motivo vai ser o maior spoiler da vida, então só consigo avisar vocês pra ficarem atentos em detalhes e aos adeptos dos post-its e flags é uma boa usar nas partes que tiver explicações pro caso de você se perder durante a leitura, dá pra voltar e ler só essas partes.

Eu tive dois grandes problemas com esse livro: o romance e o final. Eu não comprei esse romance, não fui conquistada, achei que poderiam ter se formado casais muito mais legais e que fossem mais interessantes e também teriam sido mais trabalhados. O romance que o autor criou no livro simplesmente aconteceu, muito instalove. O meu problema com o final é que foi MUITO simples. O autor criou uma bola de neve que não parava de aumentar a cada capítulo e o final foi extremamente fácil, simples e conveniente pra todo o caos que ele criou.

Mesmo com esses problemas, é um livro bem bom. A história é envolvente, a escrita do Blake é fluida e sem muitos floreios, tornando uma leitura fácil e rápida. Ficando atento não tem como se confundir muito com as partes mais científicas. Não foi meu livro favorito do ano e desconfio que vá ser meu livro preferido do autor, mas foi uma experiência de leitura boa e que eu recomendo pra todo mundo que curtir livros de ficção científica e/ou histórias imprevisíveis.


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